Música, a cura em forma de arte
A música sempre esteve presente na sociedade, acredita-se que ela está ligada ao desenvolvimento da comunicação e à socialização entre grupos humanos ancestrais no início da estruturação de uma sociedade complexa, como a atual.
Registros de arte rupestre feitos pelos homens pré-históricos mostram manifestações de dança, revelando uma possível utilização de música primitiva e sons vocais em sua comunidade.
Não só isso, mas muitos sons e melodias tinham o objetivo de saudar e reverenciar divindades. Como em 4.000 a.C., onde os egípcios antigos acreditavam que a música era uma criação do deus Thoth, deidade da magia e dos ramos de sabedoria e arte, e do deus Osíris, divindade dos mortos, do julgamento e do além, para ser utilizada na civilização do mundo.
Já nos tempos atuais, a música se encontra popular, estando presente não só em ritualísticas religiosas, mas no dia a dia da sociedade em diversas ramificações de estilos, como clássico, funk, rock, eletrônica, e de definições. Muitos enxergam a música como uma conjunção de sons e silêncios, e outros acreditam que a música vai além.
Alguns estudos comprovam que a música tem relação direta com os centros nervosos do homem, e com a mente, estimulando a criatividade, os sentimentos e a satisfação, além disso, a música traz diversos benefícios no desenvolvimento da mente, no equilíbrio interno, no bem-estar, na concentração e na reflexão.
E realmente a música pode curar, afinal existem práticas muito antigas que relacionam a música como uma forma de acalmar, com comprovações egípcias e até mesmo na Bíblia.
Porém é a partir do fim da Segunda Guerra Mundial que essas crenças passam a se tornar um estudo científico, após médicos notarem uma diminuição significativa nos gemidos de dor dos guerrilheiros ao convidarem músicos para tocar nas alas hospitalares. Esse estudo se chama musicoterapia.
Musicoterapia
Para a ciência, não existem mais dúvidas do poder da música nas emoções, na coordenação motora, e até mesmo na saúde.
Visto que, tocar e ouvir melodias instigam diversas áreas do cérebro, induz ao movimento, melhora a comunicação, cria vínculos, ameniza a dor, acalma e reduz o estresse, fortalece a memória, promove o autoconhecimento, além, claro de seus efeitos terápicos.
Ademais a música também estimula a memória, tendo o poder de transportar a pessoa à lembranças ou a um momento significativo de sua vida.
“A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição”, dizia Aristóteles, e ele nunca esteve tão certo.